E, então, surge o amor.
Duas vozes se calam e uma única voz se ouve: a do coração apaixonado.
O frescor da vida correndo em veia jovial torna o amor infinito, certo e imortal.
Emoção de um lado. Razão do outro.O oposto atrai e complementa.
E, amanhece a realidade.
Desembaça a visão. A diferença que um dia uniu, vira tormenta diária e, junto com ela, vem a temível indiferença. A intolerância fomenta discórdias. O individualismo destrói concórdias.
Duas vozes ferozes disputam o pódium: Emoção X Razão. Quem vencerá tamanha competição?
Então, de súbito, chega a maturidade.
Quantos anos de perdas tentando mudar o que é imutável?
Duas vozes... Dois ouvidos.
Na pausa do tempo, ouve-se o amadurecimento, respeita-se outros pensamentos.
Já não mais competem. Completam um ao outro.
Hoje, deixamos para trás antigas rusgas. Percebemos que o passado nos deixou marcas.
Rugas de um amor que o tempo não acabou.
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